Projeto de Restauro do Telhado
O projeto emergencial do telhado proposto pela equipe formada por professores e alunos da UERJ, e funcionários da Câmara Municipal de Petrópolis, foi aprovado pelo IPHAN, através de Thiago Fonseca, chefe do Escritório Técnico do IPHAN em Petrópolis.
A equipe é composta pelos seguintes integrantes: Maria das Graças Ferreira, Coordenadora do Projeto “Palácio Amarelo: Plano de Ação e Preservação”; Raquel da Costa Nery, Consultora para o Projeto “Palácio Amarelo: Plano de Ação e Preservação”; Patrícia Drach, D.Sc, Carina Martins, Bernardo Vieira e Claudia Baima, professores adjuntos da UERJ/ESDI/DAU e integrantes do Plano de Ação e Preservação; José Mário Quintella; Alexia Cantreva, Álvaro Rocha, Bruna Britto, Sabrina Luise do Nascimento, estagiários da Câmara Municipal de Petrópolis no Projeto “Palácio Amarelo: Plano de Ação e Preservação” da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Filipe Graciano, arquiteto do núcleo da Câmara Municipal de Petrópolis no Projeto “Palácio Amarelo: Plano de Ação e Preservação” da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. – PROATEC; Jorge Silva Campana, engenheiro e responsável técnico; Luciana Pappacena, arquiteta e responsável técnica; Alex Christ, diretor administrativo da Câmara Municipal de Petrópolis; Tarsila Rangel, diretora do Departamento de Comunicação da Câmara Municipal de Petrópolis.
Foi elaborado um caderno de propostas para o projeto do telhado, no qual foram apontadas as principais necessidades de intervenção, apresenta também registros fotográficos, pesquisas históricas e aponta os serviços de maior importância para a execução da obra.
Capa do caderno de projeto do telhado, apresentado ao IPHAN.
Para o restauro do telhado, foi proposta a recuperação dos telhados da edificação mantendo suas características intrínsecas, como seriam anteriormente a deterioração provocada pelo desgaste natural e a decorrência da ação do tempo, seja pela ação do homem ou pela vazão inadequada.
A cobertura do Palácio Amarelo é composta por 14 telhados de duas, quatro e águas múltiplas, calhas entre telhados e periféricas, abrangendo quase todo o perímetro da edificação.
Ilustração esquemática dos telhados que compõem o conjunto da cobertura do Palácio Amarelo.
Imagem retirada do caderno de projeto do telhado.
Como parte das considerações finais acerca do conjunto da cobertura, a equipe chegou à conclusão de que os telhados foram alvo de acréscimos durante diferentes épocas, e se apresentam com seus atributos principais em situação de incapacidade de captar e destinar adequadamente as águas de chuvas. Sendo assim, o conjunto da cobertura deverá ser completamente redimensionado para que as questões estruturais sejam devidamente resolvidas.